Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, disse que “não há nenhuma razão” para a aplicação de quarentena no regresso ao Reino Unido: “Estamos, designadamente com o Reino Unido, a evidenciar aquilo que é óbvio: Portugal tem melhores indicadores de saúde pública e melhores indicadores de resposta à pandemia do que o Reino Unido. Por isso, não há nenhuma razão, de acordo com os critérios comparativos, para a existência de qualquer aplicação de regras de quarentena no regresso ao Reino Unido”.
Eduardo Cabrita salientou que “basta comparar os dados sanitários” para verificar que, “manifestamente, não é em Portugal que está o risco”.
Em relação aos outros países que colocaram restrições às entradas de passageiros de voos com origem em Portugal, o ministro da Administração Interna confirma estar em “viva discordância” em relação a essas decisões.
“Sem qualquer fundamento, mantêm práticas discriminatórias que violam aquilo que foi definido nas reuniões” entre os 27 Estados-membros da União Europeia, acrescentou sobre esses países.
Sobre a capa do jornal espanhol El País, que noticiava o “confinamento de três milhões de portugueses”, Eduardo Cabrita salientou que se trata de uma informação falsa.
“Manifestamente, não há três milhões de cidadãos confinados. Estamos a falar de um conjunto de 19 freguesias relativamente às quais existe o dever cívico de recolhimento, o que significa – como sabemos, já passámos todos por essa fase num quadro nacional – um dever de circunscrever as deslocações ao local de trabalho e à aquisição de bens alimentares essenciais”, afirmou.
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