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terça-feira, 2 de junho de 2020

Protestos pela morte do afro-americano George Floyd, continuam

A oeste de Chicago, 60 pessoas foram detidas. Em Illinois, também. Em Buffalo, Nova Iorque, o condutor de uma viatura investiu sobre um grupo de polícias numa manifestação, causando ferimentos a pelo menos dois agentes.

Em Washington, a polícia voltou a usar gás lacrimogéneo e projéteis para dispersar os manifestantes, enquanto em Nova Iorque, nem o recolher obrigatório impediu outra noite de destruição.

Em Minneapolis, onde Floyd morreu, foram efetuadas 155 detenções, 800 em Nova Iorque e mais de 900 em Los Angeles.

A Associated Press, indicou que pelo menos 5.600 pessoas terão já sido detidas nos Estados Unidos desde o início dos protestos contra a morte de George Floyd.

A indignação foi sentida um pouco por todo o país. De Nova Iorque a Los Angeles, de Filadélfia a Seattle, centenas de milhares de norte-americanos têm-se manifestado contra a brutalidade policial, o racismo e a desigualdade social..

George Floyd foi assassinado às mãos da polícia norte-americana, devido à pressão feita no seu pescoço, e o afro-americano estava sob o efeito de drogas, concluiu o médico legista responsável pela autópsia.

O afro-americano de 46 anos teve uma “parada cardíaca e pulmonar” por causa da forma como foi imobilizado pela polícia, indicou em comunicado, esta segunda-feira, o médico legista do condado de Hennepin.

No relatório, listou “outros parâmetros importantes: arteriosclerose e pressão alta; envenenamento por fentanil [um opiáceo]; uso recente de anfetaminas“.

George Floyd, suspeito pela polícia de falsificar uma nota falsificada de 20 dólares (18 euros), morreu quando foi detido em Minneapolis, no norte dos Estados Unidos, há uma semana.

O polícia, Derek Chauvin, 44, foi demitido, detido e acusado de homicídio. Os três outros agentes presentes no momento dos eventos também foram despedidos.