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sábado, 8 de agosto de 2020

Pessoal médico britânico faz manifestação por aumentos salariais

 

foto: the guardian com

Em Londres, os manifestantes, fizeram uma marcha pacifica até à casa do primeiro-ministro britânico, gritando palavras de ordem como “Boris Johnson ouve-nos a gritar” e “paga-nos devidamente ou vai embora”.

A classe médica tem sido vista como heroina durante a pandemia mas a mesma queixa-se que após uma década de cortes, o Serviço Nacional de Saúde britânico está em dificuldades.

O primeiro-ministro britânico contraiu a covid-19, tendo passado três noites consecutivas numa unidade de cuidados intensivos. Quando saiu, agradeceu aos médicos e enfermeiros por lhe terem salvado a vida.

Agora, as enfermeiras, assistentes sociais e médicos estagiários estão revoltados por terem sido deixados de fora dos planos governamentais de aumentos salariais acima da inflação a mais de um milhão de funcionários públicos por terem um contrato diferente que os vincula ao Estado.

Dave Carr, um enfermeiro dos cuidados intensivos do St. Thomas Hospital, o mesmo em que Boris Johnson esteve internado, indicou que trabalhar durante a pandemia “foi o mais difícil” da sua vida e sublinhou que todos estão “exaustos”.

“Estamos de rastos, totalmente de rastos. E, como cereja no topo do bolo, eles [Governo] dão um aumento aos funcionários públicos — e não tenho qualquer problema com isso — mas deixaram-nos à margem. Estou completamente indignado. Cansado e indignado. Já chega”, afirmou Dave Carr.