Os profissionais da saúde do Brasil apresentaram uma queixa contra o presidente Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia (Países Baixos), devido à forma como lidou com a pandemia.
A queixa, apresentada por um conjunto de 60 sindicatos e movimentos sociais – a maioria deles de profissionais de saúde, sob a liderança da Rede Sindical UniSaúde – afirma que o presidente brasileiro cometeu crimes contra a humanidade através de “falhas graves e mortais na condução da pandemia de Covid-19”.
“A materialidade dos crimes cometidos”, pode ler-se, “está devidamente confirmada”, considerando que “as ações e omissões do senhor Presidente da República afetam de forma grave a saúde física e mental da população, colocando-a a situação de risco a um vírus de alta letalidade e, com capacidade de disseminação incontrolada com risco de morte ou sequelas irreversíveis“.
Os profissionais acham que o comportamento de Bolsonaro foi “irresponsável” e consideram uma “afronta às orientações das autoridades internacionais de saúde”, colocando milhões expostos ao vírus.
Bolsonaro já foi alvo de outras quatro queixas no tribunal. Três das quais acusam o presidente brasileiro de crime contra a humanidade devido a atuação durante a crise sanitária. A quarta o denuncia “crimes contra a humanidade e atos que levam ao genocídio de comunidades indígenas e tradicionais” do país.
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