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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Facebook vai eliminar mensagens que neguem o Holocausto

 

Um comunicado divulgado hoje no facebook, refere um estudo que descobriu que quase um quarto dos americanos entre os 18 e os 39 anos acredita que o Holocausto é um mito ou um exagero.

“Há muito que retirámos as mensagens de defesa de crimes motivados pelo ódio e assassínios em massa, incluindo o Holocausto. Mas, com o aumento do antissemitismo, estamos a expandir a nossa regra para proibir também qualquer conteúdo que negue ou distorça o Holocausto”, disse Mark Zuckerberg, no facebook.

Os utilizadores que pesquisam sobre o Holocausto serão redirecionados “para fontes confiáveis de informação”, explicou Zuckerberg.

Nos Estados Unidos, o revisionismo e o negacionismo não são proibidos e a jurisprudência tende a colocá-los sob a proteção da Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão.

“Lutei com esse dilema, entre apoiar a liberdade de expressão e os danos causados pelo minimizar ou negar o horror do Holocausto”.

Em julho passado, um porta-voz da empresa indicou ainda que a rede social não estava a remover conteúdo “apenas porque é falso”, contudo, os sobreviventes do genocídio pediram a Zuckerberg para que fossem removidos conteúdos negacionistas.

A organização antissemitismo americana Anti Defamation League deu vários exemplos de grupos privados no Facebook em que os utilizadores questionam abertamente a existência do Holocausto.


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