Nunca é demais recordar que a hipertensão é a principal causa de doença cardiovascular e de morte prematura em todo o mundo, sendo que 40% da população portuguesa é hipertensa.
A tensão arterial resulta da pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. Vários fatores, de cariz genético ou ambiental, contribuem para o aumento da tensão, podendo culminar em hipertensão arterial.
O consumo excessivo de sal é uma das principais causas para o desenvolvimento desta patologia.
Recorda-se que a Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS), que visa incentivar o consumo alimentar adequado e a consequente melhoria do estado nutricional dos cidadãos, com impacto direto na prevenção e controlo das doenças crónicas, recentemente elogiado pela Organização Mundial da Saúde, apresenta como uma das metas para a saúde da população até 2020 a redução do consumo de sal: «fazer com que o consumo de sal per capita se aproxime de 5 g/dia em 2020».
A hipertensão arterial potencia o risco de ataques cardíacos, derrames cardiovasculares e insuficiência renal. Pode ainda causar cegueira, irregularidades do ritmo cardíaco e insuficiência cardíaca. O risco de desenvolver estas complicações é maior na presença de outros fatores de risco cardiovasculares, tais como a diabetes. No mundo, um em cada três adultos tem hipertensão arterial.
No entanto, a pressão arterial elevada pode ser prevenida e tratada. O risco de desenvolvimento de hipertensão arterial pode ser reduzido de várias formas: hipertensão ou pressão arterial elevada é uma doença crónica, que pode ser reversível, desde que se adotem hábitos de vida saudáveis.
- Reduzir a ingestão de sal;
- Optar por uma dieta equilibrada;
- Evitar o uso nocivo do álcool;
- Praticar atividade física de forma regular;
- Manter um peso corporal saudável;
- Evitar o uso de tabaco.
Noticia adaptada do site sns.gov.pt